Graças a sua resistência e rapidez de montagem, o drywall, inventado em 1898, nos Estados Unidos, é largamente utilizado nos mais diversos projetos. Oferecendo baixo custo e com o seu constante aperfeiçoamento, conquistou a preferência de muitos, figurando como solução arquitetônica de forros, paredes, divisórias, revestimentos, entre outros.
Com reduzido tempo de trabalho, volume de mão-de-obra e desperdício de materiais, a chapa de drywall também apresenta as vantagens de ser resistente ao fogo, facilitar o acesso às tubulações, ser imune a fungos e insetos, bom isolante térmico e acústico, mais leve, aceitando qualquer tipo de acabamento, não contrai ou dilata e apresenta grande resistência mecânica e flexibilidade.
Suas aplicações são diversas:
– Forros: com fácil aplicação, permitindo acesso às tubulações localizadas acima do forro.
– Paredes internas: leve e de espessura menor, com facilidade e rapidez na montagem e trabalho com menor produção de sujeira e entulhos.
– Divisórias: preenchimento e acabamento variados e resistente ao fogo.
– Revestimentos: substitui o reboco, chapisco e massa fina. O resultado é uma superfície uniforme e sem emendas. Sua tecnologia e simplicidade pode ser usada em paredes (prevenindo problemas com trincas e umidade), sótãos (oferecendo conforto térmico e acústico) e escadas (tanto metálicas como de madeira).
– Execução de móveis: móveis em drywall permitem um desconto de até 60% no custo sem perder as funções estéticas.
No Brasil, a utilização desse sistema ainda ocupa posição modesta em relação ao cenário internacional. Em uma análise de consumo de m² por habitante ao ano, o Brasil possui 0,18 em contraposição ao, por exemplo, Japão com 4,4 e aos Estados Unidos com 10,0. O crescimento brasileiro ocorre, porém, ainda é menor que em países como Argentina, Itália e Chile, sendo São Paulo a cidade com maior uso desse sistema.